“Quem conta um conto, acrescenta um ponto.”
2. Os dicionaristas portugueses insistem em atribuir à palavra “conto” um sentido muito vizinho de “fábula”, isto é, uma narração que encerra uma lição moral.
3. Os autores e o público preferem defini-lo como um relato de aventuras, que realmente aconteceram (e também acarretam um sentido moralizante).
No princípio do século XIX desaparece a preocupação moralizante. Mas subsiste a narrativa que se prende à realidade, quer esta seja histórica, quer seja do domínio da experiência de cada autor.
O conto foi iniciado por Gonçalo Fernandes Trancoso, em “Contos e Histórias de Proveito e Exemplo” (1575). Embora tenha gozado durante muitos séculos de grande popularidade, foi com Eça de Queirós e Fialho de Almeida, que o conto adquire uma autonomia literária e o liberta da sua condição secundária.
Nos nossos dias, destaca-se, por exemplo, Miguel Torga com os seus “Contos da Montanha” e os seus “Bichos” ou Sophia de Mello Breyner Andresen com “A menina do Mar”, “O Cavaleiro da Dinamarca”, entre outros.
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